quinta-feira, 9 de abril de 2015

Reviravolta

Há mais de um mês fizemos novas mudanças na vida do Enzo,  com o retorno da professora em relação a falta de concentração e mau comportamento em classe de aula com a possibilidade de um comprometimento no rendimento escolar era hora de deixar tentar e resolver tudo e partir para a ajuda profissional.
Confesso que como mãe e psicóloga foi muito difícil ouvir, aceitar, fazer esquemas e mudanças até entender que talvez eu não conseguiria resolver tudo para e com ele.
Aceitar que as coisas não estavam bem foi o primeiro passo, depois fui conversando com algumas pessoas e principalmente com a professora e chegamos a conclusão que o excesso de energia, associado a uma rebeldia em relação a separação (afinal, em algum momento isso tinha que aparecer!) e a falta de concentração poderia atrapalha-lo e algo precisava ser feito.
Meu maior medo era que a dificuldade na escola gerasse uma falta de interesse pelo estudo, o que não deve acontecer em nenhum momento da vida escolar mas, muito menos na segunda série!
Fizemos mudanças em casa, ele ganhou caderno e mesa especial para o estudo.
Quando volta da escola fazemos a tarefa a noite eu deixo no "caderno de casa" exercícios parecidos com o que ele fez na tarefa para exercitar no outro dia de manhã. Tudo acompanhado de muitos bilhetes e recadinhos positivos do quanto ele esta melhorando e fazendo tudo certo!
O excesso de energia foi controlado com aulas semanais de natação, que no final também estão servindo para a auto estima uma vez que ele já mudou de turma por seu bom desempenho e está se achando o máximo como nadador!
Para a concentração e o hábito do estudo, aulas de kumon de matemática.
E para finalizar, psicoterapia infantil.
Ele aceitou todas as mudanças e os novos compromissos propostos, as provas chegaram, passaram e ele não ficou de recuperação em nenhuma matéria.
Sinto que está mais confiante.
Continua reclamando muito sobre fazer tarefa e exercícios, mas esta fazendo tudo.
Por enquanto, tudo em paz e se desenvolvendo...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A espera!

Poxa como é injusto ver um filho sofrer de saudade e não poder fazer nada.
Acompanhar a esperança de um encontro no final de semana ou uma ligação e isso não acontecer.
Por mais que essa seja situação constante na vida dos meus pequenos não consigo me acostumar e pelo jeito nem eles.
Então fico por aqui, esperando pelo dia que eles finalmente perceberão que só é bom ficar com gente quem é também feliz ao nosso lado, que se interessa, que quer saber, ensinar, aprender, conviver...
O desfecho de tudo isso, todo mundo sabe, um distanciamento natural que já vem acontecendo desde sempre que vai cada vez aumentar até todos se transformem em desconhecidos o que na verdade já são.
A separação não é motivo para o distanciamento entre pais e filhos, quem quer se fazer presente com certeza consegue, o que conta é o interesse.