quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vídeo!

Ví esse vídeo no youtube e não aguentei!
Dei muita risada porque a menininha é muito engraçadinha, vale a pena ver...
http://www.youtube.com/watch?v=mHhlyMjUeg0

O poder de Papai Noel...

Descobri o poder de Papai Noel quando expliquei para o Enzo que teríamos que escrever uma carta para Papai Noel dizendo quais são os presentes que ele gostaria de ganhar e aí se ele fosse um bom menino (bom memino, como ele diz) de repente o bom velhinho poderia até ser bem legal e na noite de Natal fazer uma surpresa.
Os presentes são os de sempre...dinossauros e o wood (toy story).
Ainda não escrevi a cartinha mas quando ele começa a ficar desobediente sou praticamente obrigada a lembra-lo que Papai Noel está olhando e que aquele comportamento não é de bom menino.
Na maioria das vezes funciona, no dia da Padaria não funcionou!
Vou ver se a semana que vem sentamos para escrever esta carta em definitivo...
Adoro o Natal e não vejo a hora de começar a decorar a casa, este ano ele está maior e já sabe o que está acontecendo...tenho a impressão que vai ser muito divertido.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Comportamento...

Imagino que qualquer pessoa que vê uma criança tendo um ataque de chilique total, se jogando no chão, gritando e sendo muito mal criada com a mãe já pensou que se fosse ela...faria totalmente diferente.
Bom, eu fui esta pessoa milhares de vezes, esta que sempre achou este comportamento inaceitável, que achava que isso era coisa de filho que tem a mãe mole, de falta de educação...e por aí vai.
Hoje, o Enzo me fez passar a maior vergonha na padaria, eu realmente não sabia o que fazer. 
Se estivesse em casa, teria virado as costas e deixado ele ali fazendo o que quisesse mas, na padaria isso foi impossível.
A criatura ficou fora de si porque eu não quis comprar "balinhas"...
Sabe aquela hora, tipo 6 da tarde, com a padaria lotada e eu ali com o menino doido e a outra no carrinho...não sei como consegui manter a calma, abaixei tentei conversar, explicar mas, nada resolvia até que eu deixei tudo de lado e voltei pra casa dos meus pais.
Deixei ele na varanda e tinha a certeza que meus pais ouviriam ele chorando ou que ele fosse chamar já que a porta é de vidro...eles não ouviram, o vizinho da frente ouviu e foi até lá. 
O Enzo disse que a mamãe tinha ido embora e a vovó e o vovô tinham saído (família de loucos que deixam a criança de 2 anos e meio na varanda sozinha!).
E quando eu volto da padaria, que é 1 quarteirão da casa, encontro a seguinte cena...o vizinho tentando resgatar o menino "largado por todos na varanda" por cima do portão trancado.
E eu que achava que a vergonha na padaria tinha sido suficiente!
Quando eu cheguei ele olhou pra mim e disse "Mamãe, Enzo parou de chorar!"
E eu queria começar ali mesmo!!!

E aí eu começei a pensar a respeito, o Enzo nunca tinha tido um comportamento desses, ele é uma criança calma e obediente.
Talvez seja porque estamos na casa dos meus pais e ele esta muito fora da rotina, sem horários, regras...talvez esteja sendo dificil para ele administrar tudo isso porque é uma maneira muito diferente da que ele viveu até hoje.
Está sem ir na escola, sem amiguinhos...e ao mesmo tempo rodeado de muita gente.
Ainda esta semana começamos nossa mudança e quando estivermos na nossa casa acredito que as coisas vão melhorar.
No momento, preciso ter muiiiiita paciência...vai passar...

domingo, 24 de outubro de 2010

Adaptação...

Depois de praticamente 20 dias em Catanduva já consigo ver como o Enzo está se adaptando bem a vida no interior.
Esses são nossos últimos dias na casa da vovó, semana que vem mudamos e estou feliz por isso. Por mais que ficar na casa dos meus pais tem sido ótimo e me ajudado muito estou ansiosa para recomeçar, estabelecer nossos horários e levar a nossa vidinha sem muitas interrupções.
O horário de verão é especial para os nossos passeios na calçada, tem coisa melhor para se fazer?
Qualquer saidinha de casa é motivo para passar na "veteria"  e "sovete" é a palavra que o Enzo mais pronuncia por aqui...já ficou amigo do dono da sorveteria que nem pergunta mais qual o sabor que ele quer.
"Chuculate no copinho"!
Todos os dias de manhã ele acorda e me diz: Melina (agora me chama assim) o solzinho já nasceu, os passarinhos já acordaram, vamos...
A tarde ele sempre percebe que o solzinho já foi dormir...
Coisas simples que na correria da "cidade grande" passava despercebido.
Semana que vem trataremos da nossa mudança e também pretendo visitar mais algumas escolas, quem sabe me decido.

domingo, 17 de outubro de 2010

Estimulação

Um dia uma mãe de segundo filho me perguntou se eu estimulava a Giulia como fiz com o Enzo?
Não soube o que responder e começei a pensar sobre o assunto. Nunca fui uma mãe que ensinava de tudo e depois ficava fazendo o menino repetir para todos os parentes tipo "manda beijinho", "faz tchauzinho", "carinha de bravo", "piscadinha" e assim vai...mas tenho que dizer que eu me informava sobre o que ele poderia fazer naquela idade e tentava ensina-lo.
Não me lembro que ele tenha feito nada precocemente e nem muito extraordinário, talvez porque sempre respeitei o seu tempo ou também porque isso, para mim, nunca foi muito importante.
Mas, voltando na questão da Giulia, começei a perceber que a estimulação dela é diferente ou quase nula em relação "coisinhas engraçadinhas que bebês fazem"! 
Sei que ela está no momento de engatinhar então fica bastante no chão, para aprender e também para a minha conveniência.
Come frutinhas com a mão, segura o paõzinho, a mamadeira de água...tudo porque é mais fácil pra mim e também porque ela já consegue.
E aí eu começo pensar que talvez essa seja a maneira legal de viver, sem cobranças, ensinamentos...tudo mais leve e solto, mas direcionado.
Não acredito que ela esteja se comprometendo no quesito "engraçadinha" porque ainda não manda beijinhos ou faz tchauzinho.
Vou deixar a cargo dela, quando quiser aprender e fazer...vai ser uma surpresa linda.
Se eu tiver um terceiro filho...acho que vai se criar sozinho!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dia da Criança...

O Dia da Criança esse ano foi bem diferente e tenho certeza que mais gostoso.
Enzo não ganhou presentes mas aproveitou o dia todo brincando...visitamos a Tia Angélica e o fofo caiu dentro da piscina.
Ele não sabe nadar e por sorte eu estava por perto, testei mais uma vez meu sangue frio materno e tive tempo de observar que ele bateu o pé no fundo e veio batendo os pézinhos e as mãozinhas até tirar o rosto fora da água, foi aí que eu pulei, sabia que ele não conseguiria se manter assim por muito tempo.
Pulei, resgatei, fiz algumas brincadeiras e saímos os dois da agua fria, molhados e rindo e ele não bebeu água.
Não teve espaço para susto, drama ou trauma...dois minutos depois já estava ele em volta da piscina novamente. Ainda bem!
Ano que vem...aulas de natação para o fofo!
A noite tivemos que passar rapidamente pelo pronto socorro do hospital já que ele começou a reclamar de dor de garganta.
Giulia também aproveitou bastante o dia no colinho da madrinha!
Antes das 9 todo mundo exausto...dormindo...não tem coisa melhor!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Contar...

As pessoas a minha volta sempre me perguntam se eu conto, contei ou vou contar para o Enzo o que aconteceu e porque mamãe e papai não estão mais juntos.
Na verdade eu acho que ele é muito pequeno para entender qualquer coisa então tenho em mente que responderei as perguntas conforme elas forem aparecendo e quando ele for grande o suficiente para entender e quiser saber os reais motivos de tudo o que aconteceu, pretendo contar.
Talvez ele não precise e não queira nunca saber, ou talvez sim...vamos esperar.
No momento, meu pequeno de 2 anos e meio, está muito preocupado em brincar, ver os aviões, trem, peru, cavalo e ficar o maior tempo possível com o vovô.
Acabamos de chegar e até então ficar na vovó e no vovô era sempre por um curto espaço de tempo mas, até agora ele não perguntou pelo Pai, pela nossa casa ou falou em São Paulo.
Acho que a atmosfera e as boas vibrações daqui lhe fazem bem, pelo menos a quantidade de vezes que ele me pergunta se eu estou feliz diminuiu bastante. 
Talvez quando estivermos na nossa casa e a novidade passar a ser rotina ele sinta alguma diferença.
É triste uma criança crescer sem a presença do Pai mas, entendo porquê ele não pergunta e nem sente essa ausência. 
Sabe aquela frase, super clichê que diz: "Não basta ser Pai, tem que participar!" Então, lá em casa não era assim e o resultado a gente percebe agora.
Triste, mas real.
Por mais que esteja sendo dolorido, sei que estou poupando meus filhos da maior parte do sofrimento, quero que logo eles se acostumem com a nova casa e tudo o que a cidade, a família e os amigos podem oferecer. 
Acredito muito que ficaremos bem e que de alguma forma eu conseguirei pelo menos suavizar tudo o que aconteceu para que eles possam crescer bem, com bons exemplos e que isso não seja uma marca na vida deles a ponto de fazê-los repetir a experiência.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Notícias

A semana passada foi bem corrida, tivemos exatamente 3 dias para empacotar todas as nossas coisas, preparar as caixas e finalmente mudar.
Além de tudo isso acontecendo ainda tive tempo de levar o Enzo a endocrinologista e finalmente ouvir que ele está crescendo normalmente e que só precisa de um acompanhamento semestral ou anual.
Foi uma semana de grandes emoções principalmente para mim mas, as crianças passaram bem, todo mundo muito empolgado com a chegada em Catanduva e com a visita dos meus pais (eles estavam lá para nos ajudar!).
Enzo adorou brincar com as caixas, com os brinquedos que estavam escondidos e com a bagunça geral.
Giulia praticamente engatinhou para todos os lados e no meio de tudo.
Por ora, estamos na casa dos meus pais até que a nossa casa esteja pronta e aí finalmente começaremos a nossa nova vida.