sexta-feira, 30 de maio de 2014

O tamanho!

O tamanho do Enzo sempre foi um capitulo a parte na minha vida, ele é esse menininho ai bem no meio da foto, o menorzinho e mais lindo kkkkk (super mãe coruja)!
Enzo sempre esteve abaixo da média na curva de crescimento, no entanto, como sempre houve um movimento crescente em seu desenvolvimento mesmo estando abaixo nós sempre encaramos como normal.
Normal, mas eu sempre fiz comparações e sempre me preocupei.
Final do ano passado tivemos a formatura dele do pré, foi quando pude visualizar nas fotos o quanto ele era pequeno em relação aos seus amigos da classe.
Quando estávamos em São Paulo fomos em uma endocrinologista que fez todos os exames e somente pediu um acompanhamento.
Em nossa consulta de rotina ao pediatra no ultimo dia 16 ele nos indicou um endocrinologista  para saber como ele esta e fazer um acompanhamento aqui na cidade.
Pediu alguns exames que deram todos normais e pra adiantar pediu um raio x de mão e punho para a idade óssea.
Não me surpreendeu saber o resultado, a idade óssea dele é compatível com uma criança de 3 anos e meio, não foi surpresa porque ele tem exatamente 4 centímetros de diferença entre a altura da Giu que tem 4 anos.
Minha questão quanto ao crescimento do Enzo não diz respeito a estatura dele e sim em saber se esta tudo certo ou se existe mesmo algo atrapalhando o seu crescimento será que isso só vai aparecer na altura?
Talvez pela ignorância no assunto tenho preconceito em relação a hormônios, mas não descarto todas as possibilidades.
O Pai do Enzo tomou um percursor do hormônio do crescimento quando tinha 12 anos mas, não tenho muitos detalhes a respeito.
A verdade é que a endocrinologista me deixou muito tranquila e pediu mais alguns exames.
Ele fará tudo no mês que vem e ai poderemos avaliar com mais certeza o que acontece.
Sendo assim, dentro de alguns dias, tenho novidades!
Aproveitando o post passado, quando ele ficou sabendo que teria que fazer novos exames de sangue a primeira pergunta que fez foi se poderia escolher um presente!
Tô perdida!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O poder da troca!

Este mês foi tempo de visita de rotina ao pediatra e como eu faço todo ano, aproveito para pedir que eles façam todos os exames para um check up geral e ainda solicito uma dose de vermífugo e assim foi feito!
Não faz muito tempo tivemos um episodio um tanto traumático com a Giu no Hospital quando ela precisou tomar soro, a menina simplesmente deu show na ala de emergência foram 4 enfermeiras e muitas picadas até que finalmente alguém conseguisse pegar a veia.
Para mim foi um choque porque nunca a tinha visto em tamanho descontrole e medo.
Eu conversava com ela, mas ela não me ouvia, aliás ela não ouvia ninguém.
Portanto, quando vi que ela faria o exame de sangue, comecei a pesquisar porque definitivamente eu não queria outro show muito menos coloca la em uma situação de tanto medo e desconforto novamente.
Li muitas coisas, tive ideias, mas o comportamento mais utilizado é a troca!
Então, aproveitei um dia de calmaria e expliquei que os exames de sangue seriam feitos em breve, detalhei o procedimento e a dor, decidimos como iria acontecer e que só depois que a mamãe terminasse de contar até 10 as lágrimas estariam liberadas, antes disse tinha que aguentar!
O ponto alto da conversa foi o final, quem não chorasse poderia escolher um presente!
Decidi leva-los separadamente Enzo, como eu já imaginava, mostrou um medo normal pediu para eu contar e pronto, não chorou e ganhou uma bota!
Chegou o dia dela, toda ressabiada queria ver e perguntou tudo sobre o laboratório, expliquei mil vezes qual seria o procedimento e a necessidade de deixar que os enfermeiros fizessem o trabalho deles, sem ninguém precisar agarrar, segurar ou amarrar e a mamãe estaria ali junto com ela durante todo o tempo.
E foi assim, entrou, sentou, pediu para contar e eu contei até 10 terminou e nenhuma lágrima caiu.
Fiquei totalmente surpresa nem parecia aquela menina do escândalo no hospital!
Assim que terminou, olhou pra mim e disse "não chorei né, agora quero a minha Peppa"!
Não sou a favor destas trocas mas, neste caso deu certo.
Só não pretendo deixar que vire rotina...
 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Festa Junina

As kids estão em uma nova escola e nós ainda estamos nos adaptando a rotina e a maneira como as coisas são feitas ali.
No começo do mês de maio recebi um recadinho, eu precisava autoriza-los a participar e dançar na festa junina, como eu sei que eles adoram esse tipo de participação pensei em deixar e como eles prontamente demonstraram interesse, foram autorizados.
Depois de uma semana, recebi na agenda do Enzo um bilhete dizendo onde eu deveria comprar o tecido, cor e o modelo da camisa que ele deveria usar.
Não gostei, porque não estava nos meus planos gastar com isso, eu iria aproveitar o que temos como faço todos os anos, achei aquela situação uma imposição desnecessária mas como eu já tinha autorizado mandei fazer a tal camisa que ele usaria somente 1 vez na vida.
Como no dia não recebi nada quanto a Giu fiquei mais tranquila até que semana passada recebemos um modelo de vestido, com todos os detalhes, a mãe sequer pode escolher o modelo ou cor.
Eu acredito que estes são detalhes que não podem deixar de ser mencionados no momento da tal autorização afinal não era somente a questão de deixar dançar ou não e sim em gastar com roupas.
Entendo que talvez eles tenham uma explicação e motivo coerentes para agir desta maneira, o porque eu nem questiono, mas acredito que tudo deva ser feito com as devidas explicações para evitar surpresas e mal entendidos.
Pra mim a tal festa junina perdeu um pouco da graça!
Me dei conta que no dia anterior a festa é feriado na cidade onde trabalho, sexta, sábado e domingo livres...comecei a planejar uma mini viagem para nós e assim foi.
As kids aceitaram trocar a festa junina e vamos viajar, acredito que será um tempo melhor aproveitado, até estamos programando prestigiar a festa da escola, mas não da maneira como pensávamos.
 
E agora...contagem regressiva para a nossa mini férias!!!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Homenagem ao Dia das Mães

Sexta passada foi um dia cheio de homenagens, as 13h00 foi a vez do Enzo e as 17h00 a da Giulia.
Confesso que fiquei profundamente emocionada, primeiro porque sou uma pessoa muito emotiva e segundo porque acho que são em momentos como aqueles que me dou conta da responsabilidade que tenho, que posso relaxar por alguns minutos e pensar no que é ser mãe, no que eu estou fazendo por essas crianças e em como estou contribuindo.
A sensação é que em todos os outros momentos estou ligada no automático, cumprindo minha rotina doida imersa no dia a dia sem tem tempo algum para simplesmente refletir.
Eu normalmente não levo as crianças na escola porque trabalho em outra cidade e tenho um horário de almoço bem curto, eles vão com meus pais mas, hoje devido a apresentação quem os levou fui eu.
Imediatamente que eu cheguei e entreguei cada um para sua respectiva professora sentei e fiquei olhando o movimento, de repente eu estava de volta ao meu tempo de escola e as minhas apresentações.
E fiquei olhando para aqueles pais e crianças que estavam chegando e comecei a me perguntar se aquelas crianças valorizavam aquele momento com os Pais, será que elas percebem o quão especial era aquilo?
Olhei para o palco e meus olhos cruzaram os do Enzo que imediatamente começou a chorar, me emocionei com ele, mas não poderia deixa lo perceber então fui até ele e perguntei por que?
"Eu tô chorando Mamãe porque você esta aqui comigo hoje".
Só consegui dizer que estava muito feliz por estar ali e que tínhamos que aproveitar.
Talvez ele se sinta exatamente como eu me sentia, talvez ele nem mais se lembre do que o fez chorar  por me ver ali, ou como eu, um dia vai chegar a conclusão de que momentos especiais se tornavam ainda mais cheios de emoção o que também é uma boa forma de viver!
A apresentação da Giu também foi muito especial, tenho dois "sem vergonha" que dançam mesmo sem se preocupar se estão na primeira ou na última fila.
Como eu ainda estava com os sentimentos aflorados, adorei e me emocionei muito o que eu não imaginava que seria diferente.
A Giu tem uma amiguinha que recentemente perdeu a mãe e foi impossível não pensar naquela garotinha que dançava e homenageava tão lindamente aquele mãe que ali era representada pelo vovó.
Éramos pura emoção, todo mundo se abraçando, chorando, felizes e realizados por termos um ao outro, por termos a consciência de que a nossa vida é mesmo diferente de alguns amiguinhos mas, nem por isso ela deixa de ser boa e especial.
Vamos aproveitar!!!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Acampamento

Segunda feira cheia de novidades, hoje temos mais uma colaboradora iniciando em casa e fica o sentimento de que dessa vez tem que dar certo! Dedos cruzados, paciência, pensamento positivo e vamos lá!
Há duas semanas no sábado as crianças fizeram um acampamento na casa do Vovô, eles são alucinados por barraca, já tinham dormido uma vez na barraca dentro da sala de casa mas, sábado retrasado a aventura foi ainda maior e a barraca passou da sala para o quintal.
Esse Vovô realmente faz todas as vontades dos pequenos que aproveitam tudo ao máximo.
Montamos a barraca, colocamos colchões, cobertores, lanternas, fizemos lanches e levamos agua...tinha até cadeirinhas no lado de fora.
Não fiquei para ver como foi a noite mas, no domingo quando cheguei encontrei duas crianças completamente alucinadas pela experiência do acampamento no quintal, cheios de historias e já planejando o próximo.
Dormiram os três!
Meus filhos realmente são privilegiados em ter essa convivência tão especial com o meu Pai.
Para eles o Vovô faz coisas que não fez para os filhos e poder acompanhar o bem que cada um faz para o outro é maravilhoso, a cumplicidade, o amor, a segurança são alguns dos sentimentos que são facilmente percebidos quando os três estão juntos.
Sem ressentimentos, um dia disse a ele que ele fazia mais para os netos do que fez para os filhos e a explicação foi tão coerente.
Enquanto vocês cresciam eu trabalhava fora, era cansado, tinha tantas responsabilidades que quando me dei conta  vocês já estavam saindo de casa.
Ouvir isso me despertou dois sentimentos, primeiro me fez automaticamente avaliar se eu não estava fazendo o mesmo e a segunda foi a felicidade de poder acompanhar que a vida lhe deu a chance de fazer a diferença para os netos...porque o que ele faz para eles me atinge em cheio.
Eu entendo que é muito difícil dividir o tempo e ser justo com todos que merecem a nossa atenção, eu acho que nunca vou me sentir confortável sobre o tanto de tempo que passo com as crianças, não é o suficiente mas, no momento, é o que é possível portanto, não adianta sofrer e sim fazer com que os momentos juntos sejam os melhores.
Enquanto isso o super Vovô esta em ação e nos vamos dividindo a vida e acompanhando o crescimento dos pequenos.