Estamos na semana do incentivo ao aleitamento materno e eu não poderia deixar de comentar sobre a minha experiência.
Amamentar sempre foi um sonho e eu fui muito feliz nas duas experiências, a falta de prática do primeiro filho não me atrapalhou, fui bem orientada e tive muita paciência durante os primeiros dias, que são os piores.
O Enzo mamava mas era pouco então quando ele fez 4 meses já entramos com outros alimentos e assim foi... comidinhas, suquinhos e muito leite materno até ele completar 1 ano.
Com a Giulia a experiência está sendo totalmente diferente, a pequena desde que nasceu está sempre pronta para mamar, mesmo hoje com 7 meses eu ainda não consegui fazer com que ela deixe de querer mamar durante a noite.
Como é uma comilona consegui seguir os planos da amamentação exclusiva até os 6 meses e só agora começou a aceitar outros alimentos.
E do mesmo jeito eu pretendo amamentar durante um bom tempo...
A amamentação completa o meu sonho materno, foi um momento muito especial e íntimo entre eu e o Enzo e é um vínculo primordial no meu relacionamento com a Giulia.
Um comentário:
Melina, falei para a Mi de seu comentário super bacana no Filhosofias aí ela me disse que você também tinha um blog sobre ser Mãe, Mulher, Malabarista, Machona, Menina, Meia Maluca, enfim, sobre este fantástico lado M...
Gostei tanto que virei seguidor. Primeiro li as postagens inaugurais de agosto de 2009 e depois "voltei" para a Semana do Aleitamento Materno. Dá pra ver claramente que o blog vai crescendo com seus filhos, isto é, vai ganhado consistência com sua maternidade. Isso é muito legal porque revela a verdade de sua proposta: "compartilhar minhas experiências, estórias, felicidades e confusões...".
Bom, embora tenha vontade de comentar um montão de experiências que você registra, neste comentário vou me conter para falar apenas sobre amamentação.
Tudo bem, concordo que quanto mais tempo de leite materno, melhor para a criança. Meus filhos mamaram o quanto quiseram (o 1º até os dois anos e o 2º até oito meses) e sou testemunha dos bebefícios que isso trouxe (e até hoje traz).
Contudo, confesso que a amamentação é responsável por um dos momentos mais difíceis do casal; não só por culpa dos hormônios da mulher, porque também para o homem é difícil disputar "espaço" com o próprio filho.
Por isso acho que as campanhas de promoção do aleitamento materno deveriam ser dirigidas à família, ou melhor, incluir também o pai. E tratar mais abertamenta do comprometimento da sexualidade e etc.
Vale lembrar que antigamente, há pouco menos de cinquenta anos, as mães contratavam amas de leite para evitar, entre outras coisas, que seus maridos recorressem à prostituição. Hoje em dia, felizmente, só os insensatos lançam mão desse recurso; a maioria fica em casa, as vezes aumentando a dose.
É preciso que a amamentação não mais signifique a exclusão do pai.
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